1. |
Scienter (Ps&co Ataq)
06:09
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Cães astronautas
Pequis cibernéticos
Porcos geneticamente calculados
Transplantes de cérebro de macaco
A revanche dos vírus psicopatas
Capivaras siamesas
Maniaco depressivo com tendência a motoboy
O homem que congelou seu próprio avô em gelo seco
O robô que entende os dinossauros
O rato que ouve pelas costas
Mamãe
Overdose dipirona
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2. |
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Totens
És real? És virtual?
Exulta então!
Informação e representação
A memória humana tem dois tipos de representações: : a análoga e a analítica
A cognição é um sistema que abriga a organização de nossas habilidades mentais: percepção, memória, raciocínio, etc.
Informação, que também é conhecimento, pode aparecer ao ser humano como diferentes códigos: animais ou totens.
Isso vai depender de qual dos códigos será mais útil, para quê será ele usado?
Analogia
Análise
Animais
Totens
Homo Animalis ou Homo Sapiens
Quem ou o que escolhe?
É no silêncio que a alma se recupera
Jamais tardia
Jamais estancada
Mas é no silêncio que a alma se recupera
Quem asculta a alma de outrém?
Um pio...àquele que se recusa
Pois muitas são as formas que lhe perfazem
Formas essas
Guardadas em recônditos contamináveis e insondáveis
Por incontroláveis eons-sons-olvidáveis
Muito além da vida
Totens
É no silêncio que a alma se recupera
Jamais tardia
Jamais estancada
Renascido
Pois muitas são as formas que lhe perfazem
Muito além da vida
Totens
És real? És virtual?
Exulta então!
Renascido...
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3. |
MekHanTropomorfização
02:15
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Eu não quero mais ser um robô em MekHanTropia
I don’t wanna be a robot anymore
Eu hoje chorei minha morte
Um instante de tristeza
Em meio a nostalgia sem norte
Das desventuras e alegrias
Que eu tive o prazer em viver
Eu hoje chorei minha morte
Cego com tanta clareza
Em luto me tranquei num forte
Que um dia imaginei absolutamente conhecer
Eu hoje chorei minha morte
Senti o agora com destreza
Me vi vivo sem suporte
Em paz para enfim não ser
Eu hoje chorei minha morte
Deixei ir os sonhos com beleza
Já não morri ainda por sorte
Apegos me impedem de ver
Eu hoje chorei minha morte
Nunca ser certezas
Estar a fluir na correnteza
A não ser na morte do querer
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4. |
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um lindo crepúsculo. não, uma linda aurora. sem binarismos, um lindo umbral. lugar-jogo de luz e sombra. lugar onde há momentos que não exigem história. lugar-sentimento de tempo, espaço e... vazio. este está lá intencionalmente. vazio com propósito. vazio como personagem. no caso, como um oitavo passageiro, eu. aquele que vai como uma ausência para que algo se manifeste através de mim. sim, eu, profundo estado outro de consciência. sim, eu, deep dream. mergulha-te a ti mesme. aquele que ocupa o espaço não preenchido para desaparecer. cancela-te a ti mesme. aquele que dá ritmo a algo. aquele que dá algo ao ritmo. pareidolia algorítmica. alucinogênico artificial. a pausa entre as notas musicais. vão arquitetônico para absorção de cosmos. silêncio sem tédio. assim, pergunto: quais as emoções subjacentes em uma psicodelia em preto e branco? abandona-te neste umbral profundo. olhe nos meus olhos. mergulha-te! estou te encarando. é de mim que você quer saber como mergulhar? sim? você não sabe como? não consegues encontrar suas próprias profundezas? então, abandona-te ou quilomba-te. pois, por aqui, ficamos a sós, cada qual com seu sorriso de satisfação. sós, mesmo que em rede... neural... convolucional... deep learning umbral.
e assim, o preto e o branco se tornaram tanto a ausência, quanto a soma de todas as cores.
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5. |
In the world of bones
03:17
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I'm living in the world of bones
I'm living in the world of bones
I see death everywhere, at all times, in all spaces
I’m living in the world of numbers
I’m living in the world of numbers
Just look at these zombies
Reflecting myself on the phones
The dead are more numerous than the living
The living are more dangerous than the dead
The living
The dead
The living-dead
In the cemetery world…
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6. |
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O Cão Breu anda de noite
Te força a sua sorte
Seus olhos te queimam a alma
Seu uivo o corpo acalma
O Cão Breu passeia de noite
O Cão Breu anda à noite
O Cão Breu é a noite
O Cão Breu te uiva a Sombra
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7. |
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Não sei se o que vejo é absurdo
Mas desses olhos é o que posso ver
Sinto, cheiros, ruídos tão confusos
Doces memórias que fazem esquecer
Sonhos distópicos noturnos
Ciclos que acabam ao amanhecer
Sozinho, distante, obtuso
Na calada da noite a se perder
Tentando a todo instante cirúrgico
Mudar as certezas pra entender
É no silêncio que emerge a essência do mundo
No vazio âmago do ser
Entre o que é nada e também é tudo
Mostra o que já não dá mais pra esconder
Enfim mais pleno e profundo
O sinônimo pra mim é você.
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Fredé CF Brazil
MekHanTropia é um universo artístico transmídia experimental DIY de autotransformação do artista multimídia, doutor em Arte
e Cultura Visual (UFG), prof. de fotografia, artes e audiovisual, baixista das bandas Cicuta e Cão Breu, Fredé CF (Frederico Carvalho Felipe).
Dark-folk-eletro-punk-psicodelico de trincheira.
Site: mealuganao.blogspot.com
Vídeos: www.youtube.com/user/fredcfelipe
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