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C​ã​o Breu P​ó​s​-​Humano

by Fredé CF (feat. Ciberpajé)

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1.
00- O Louco 00:28
Vozes misturadas: “Obsoleta Essência Ciências Caretas Doenças Psico-muletas Ausências Trombetas Pirocas/Bucetas Presenças Reversas Vestidos de Seda Desconectada conexão (do coração) Desorientada toda nação” (“Desconexão” de Fredé CarFeli) Voz grave pausada: “Os bobos alegram os reis. Os reis entristecem o povo. O bobo alegra o povo matando o rei! Mas sempre haverá um novo rei, pois o povo precisa descarregar suas frustrações.” (“Oráculos” de Edgar Franco)
2.
Composta após a leitura inspirada de “Fetal Sapiens (O Eremita)” do Graphic Book “Oráculos” de Edgar Franco.
3.
Voz Ciberpajé (Aforismo I): “As massas seguem controladas e robotizadas por oferta crescente de entretenimento inebriante e alienante, programadas pelos magos obscuros da publicidade que lhes ensinam a falsa “felicidade” do ter, adictos de compras intermináveis programadas pelo sistema da obsolescência programada.” Voz Fredé CarFeli (Trecho “Vinte e Seis, Valdez”): “O herói sem limites que desafiou a natureza se perdeu da razão e também da emoção, mais ainda do que já havia se perdido em tempos remotos de trevas. Enlouqueceu e se esqueceu que ele também é natural da mesma fonte que todo dia destrói. As trevas foram apropriadas. O que a priori se apresentava como ‘herói’ que salvaria-nos todos do obscurantismo das instituições, se tornou, ele mesmo, um saco fétido de excrementos, apodrecido e desprovido de qualquer resquício de amor. Provando do próprio veneno, a humanidade vive inundada em agrotóxicos e consumida por sangue, lama e destoadas vibrações que sugam sua energia vital de dentro pra fora todos os dias, corroendo a carne e expondo as vísceras disfarçadas de felicidade na liquidez da rede mundial.” Voz Ciberpajé (Aforismo II): “A obsolescência programada dos produtos industriais está programando a obsolescência da espécie humana para o hiperorganismo Gaia, que a expurgará sem remorsos.”
4.
“Só se vive na tempestade.” (Aforismo Ciberpajé) “Fala borboletas, pensa demônios: Hipócrita” ((Edgar Franco – “Oráculos”) “Oposição: Da mesma substância fluem os opostos. Distantes na aparência, unos na transcendência. O conflito é a semente cósmica do equilíbrio”. (Edgar Franco – “Oráculos”) “Assim como uma parte de mim é todo mundo e uma parte de todo mundo sou eu, toda ficção é parte documentário e todo documentário é parte ficcional.” (Fredé Carfeli) “Viver intensamente cada experiência na vida e buscar sempre a intensidade de sentir o momento em sua plenitude presente. Respirar fundo, aguçar os sentidos e deixar a imaginação fluir na liquidez da vida, tão curta e insignificante, mas, ao mesmo tempo, sensacional e instigante.” (Fredé CarFeli) “Alívio: Só quem tem o pesadelo pode provar o suave alívio do despertar” (Edgar Franco – “Oráculos”)
5.
04- Canidae 02:04
“Sorrateiro é o lobo. Certeiro é o seu ataque. Intensa a sua mordida. Visceral sua lambida” (Aforismo Ciberpajé) “The black dog walks at night”
6.
“Só se vive na tempestade.” (Aforismo Ciberpajé) “Obeso vazio: Matar o ícone do consumo desmedido é descobrir o vácuo do ter e não ser” (Edgar Franco – “Oráculos”) “A inutilidade é uma dádiva, tudo o que é valioso para o nosso espírito e equilíbrio interior não tem nenhuma utilidade objetiva. Brincar, ficar atoa, desenhar sem nenhum objetivo a não ser divertir-me, criar pelo simples prazer de criar, caminhar nas matas com meus cães, a cada dia aumento o número de minhas atividades inúteis, a cada dia torno-me mais sereno e selvagem.” (Aforismo Ciberpajé)
7.
“Obsolescência global: a obsoleta essência do mal” (Fredé CarFeli) “Nada dura Nada Nada dura, Mais nada Nada mais Dura Nadadura Nada” (Fredé CarFeli) “Sorrateiro é o lobo. Certeiro é o seu ataque. Intensa a sua mordida. Visceral sua lambida” (Ciberpajé) “The black dog walks at night” “As massas seguem controladas e robotizadas por oferta crescente de entretenimento inebriante e alienante, programadas pelos magos obscuros da publicidade que lhes ensinam a falsa “felicidade” do ter, adictos de compras intermináveis programadas pelo sistema da obsolescência programada.” (Ciberpajé) “Sente o grilo Sente-se e sente o Grilo” (Fredé CarFeli) “A obsolescência programada dos produtos industriais está programando a obsolescência da espécie humana para o hiperorganismo Gaia, que a expurgará sem remorsos.” (Ciberpajé)

about

"Cão Breu Pós-Humano" é um projeto musical do musicista Fredé CF radicado em Goiânia. O CD do projeto nasceu inicialmente como uma homenagem ao Ciberpajé (Edgar Franco), inspirado por seus quadrinhos e aforismos. Fredé apresentou as 4 primeiras músicas ao Ciberpajé que gostou muito do estilo despojado folk psicodélico criado pelo musicista nas faixas. Com isso o Ciberpajé foi convidado a participar gravando vozes e aforismos inéditos para algumas faixas, além de criar a arte de capa e todo o projeto gráfico do álbum que foi lançado pela Lunare Music (SP). Fredé CF fala sobre as inspirações e o conceito da obra:
Esse álbum musical surgiu inicialmente como uma homenagem ao Ciberpajé (a.k.a. Edgar Franco), inspirado em seu álbum em quadrinhos “Oráculos”- com HQs baseadas no Tarô e I Ching - e em seus aforismos iconoclastas. De forma geral “Cão Breu Pós-humano” tematiza sobre uma possível projeção futurística distópica da lenda do Cão Breu, se amparando, durante a jornada, no universo transmídia da “Aurora pós-humana”, nos aforismos e na obra “Oráculos” do Ciberpajé. O nome“Cão Breu”remete etimologicamente ao “demônio”cão e à sombra e escuridão breu. Circunscrita ao ambiente rural e interiorano, essa lenda, presente na oralidade cultural brasileira, versa sobre um cão negro de olhos flamejantes, anunciador de uma tragédia proveniente da personificação da culpa e do remorso, que desemboca aqui artisticamente em uma jornada de autoconhecimento e transcendência. Após ouvir as primeiras faixas gravadas o Ciberpajé entusiasmou-se com o projeto e gravou aforismos exclusivos com sua voz para estabelecer sua participação especial, e também criou a arte da capa e encarte que mixa inspiração visionária enteogênica no desenho base e efeitos gerados pela inteligência artificial Deep Dream.
Das sete faixas do álbum (numeradas no encarte de 0 a 6) seis são baseadas no violão, voz e algumas percussões, criando uma atmosfera folk mixada à psicodelia nas vozes e efeitos sonoros. Já a faixa que fecha o CD, Viagem Interplanetária (Transdimensional Lycanthropy) investe em uma psicodelia eletrônica. As letras misturam aforismos do Ciberpajé, textos de suas HQs e poemas de Fredé CF.
A arte do CD foi criada pelo Ciberpajé a partir de uma experiência visionária com o enteógeno Psilocybe cubensis, ela retrata um cão lobo-guará pós-humanista e utilizou em sua finalização a rede neural e Inteligência artificial Deep Dream para geração das texturas da imagem.

credits

released July 26, 2019

Em Cão Breu Pós Humano, me desloco enquanto artista da banda de rock que integro (Cão Breu) e pego o nome emprestado para pensar o conceito. Assim, compus, gravei e mixei pelo celular seis canções, propondo um diálogo com o universo da Aurora Pós-Humana do multi-artista Edgar Franco (Ciberpajé). O álbum foi inspirado por seus quadrinhos e aforismos, em especial a série “Oráculos”, baseada no “Tarô” e no “I Ching”. O artista também participou criando vozes para algumas faixas, a arte de capa e o projeto gráfico do álbum, fruto, segundo ele, de inspiração visionária enteogênica no desenho e efeitos gerados por redes neurais.
O álbum versa sobre temas como autoconhecimento, contestação aos cânones, buscas por qualidade de vida, aceitação, entre outros, projetados para o universo da Aurora Pós-Humana. Ao transmutar-se em Cão Breu, o eu-lírico volta o foco pra si-mesmo e parte em uma busca introspectiva pela autocura. As Sombras iluminadas pelos olhos flamejantes do Cão Breu Pós-Humano “tecnogenético” , induz ao estranhamento e despertar da consciência subjetiva e orgânica frente ao mundo padronizado apresentado.
Das sete faixas do álbum (numeradas no encarte de 0 a 6) seis são fundamentadas no violão, voz, baixo, percussões e efeitos sonoros digitais e analógicos, criando uma atmosfera folk-psicodélica. Já a faixa Viagem Interplanetária (Transdimensional Lycanthropy) investe em uma psicodelia com bases eletrônicas. Poeticamente, unem-se sonoridades e ambientações que remetem ao contraste entre o analógico, acústico e orgânico com o digital, industrial e robotizado.

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about

Fredé CF Brazil

MekHanTropia é um universo artístico transmídia experimental DIY de autotransformação do artista multimídia, doutor em Arte e Cultura Visual (UFG), prof. de fotografia, artes e audiovisual, baixista das bandas Cicuta e Cão Breu, Fredé CF (Frederico Carvalho Felipe).

Dark-folk-eletro-punk-psicodelico de trincheira.

Site: mealuganao.blogspot.com

Vídeos: www.youtube.com/user/fredcfelipe
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